Karajá
No dialeto feminino iny (acento til no “y”), Ritxoko significa “bonecas cerâmica”. São as mulheres do povo Karajá que as modelam, queimam, pintam e comercializam. Do século XIX para cá, as bonecas tem despertado a curiosidade e fascínio de pesquisadores e estudiosos, colecionadores e comerciantes.
Em 2012, graças à iniciativa do Museu Antropológico da Universidade Federal de Goiás (UFG), as cerâmicas karajá foram reconhecidas pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) como patrimônio imaterial brasileiro. Seu reconhecimento pelo instituto ajudou na divulgação e fortalecimento desse saber tradicional.
Estas esculturas feitas de cerâmica e com pigmentos naturais são símbolo da cultura Karajá.